ePrivacy and GPDR Cookie Consent by Cookie Consent • Drª. Aline Berger • Psiquiatria Clínica e Psicogeriatria • Medicamentos e Idosos •
Importante Lembrar

Medicamentos e Idosos

O aumento da expectativa de vida da população é reflexo de inúmeros fatores proporcionados pelo avanço da ciência, melhores condições sanitárias, adoção de melhores hábitos de vida e controle de doenças crônicas.

O controle das patologias crônicas está relacionado com o uso de medicamentos de forma contínua e, à medida que envelhecemos, é maior a chance de necessitarmos associar mais medicamentos para nos mantermos saudáveis.

É sempre válido orientarmos os idosos, cuidadores e familiares sobre as melhores práticas com relação ao uso dos medicamentos.

Dentre elas,
destacamos:
  • Tome o medicamento conforme ele foi prescrito: não pule ou acumule doses. Se está com dúvidas sobre o quanto um medicamento pode fazer bem ou não, converse com um profissional qualificado e evite ouvir terceiros.
  • Um medicamento indicado a você pode não fazer bem a outra pessoa ainda que ela esteja com o mesmo problema.
  • Evite tomar qualquer medicamento que não tenha sido prescrito especificamente para você.
  • Em nenhuma hipótese decida por si abandonar o tratamento sem acompanhamento e orientação de um especialista.
  • A automedicação é extremamente perigosa podendo levar desde a piora do quadro de um paciente até consequências mais graves.
  • Se o médico indicou um medicamento específico, verifique ainda no consultório se é possível tomar um similar ou mesmo o genérico.
Mantenha a lista
dos medicamentos visível:
  • Anote o que você está tomando e quais são os horários de cada medicamento. Mantenha uma lista com você e outra em casa. Atualize a lista a cada consulta ou mudança e inclua também orientações específicas como "tomar após o café da manhã" ou "30 minutos antes do almoço".
  • Sua lista deve incluir o nome exato do medicamento, se é similar ou genérico, a dosagem e quantas vezes você precisa tomar por dia.
  • Considere dar uma cópia para um familiar, cuidador ou amigo, que você confia, para que ele possa te ajudar, especialmente, em caso de emergência ou até mesmo quando você estiver viajando e por alguma razão, perder as orientações.
Realize o acompanhamento
periódico necessário com seu médico

Não importa se você usa o medicamento há muito tempo, ou se é recentemente. O acompanhamento de rotina é necessário. Periodicamente é preciso reavaliar se o medicamento é a melhor opção para o paciente e rever horários, a frequência com que o paciente tomará aquele medicamento e a dosagem.

Fique ciente das potenciais
interações medicamentosas e efeitos
adversos que um medicamento pode ocasionar.

Algumas pessoas são alérgicas a alguns medicamentos ou a substâncias que o compõem e ainda não conhecem. Se conhecerem, poderão conseguir gerenciar um possível evento adverso com mais facilidade.

Outras situações merecem atenção, como as potenciais interações medicamentosas, bem como o uso de suplementos alimentares, tabaco ou bebida alcoólica que podem também prejudicar a eficácia do tratamento medicamentoso.

  • Consulta domiciliar e
    Residenciais Geriátricos

    A consulta psiquiátrica domiciliar ou a avaliação do paciente que mora em um residencial geriátrico pode ser realizada quando houver dificuldade de locomoção do paciente, bem como, neste contexto de pandemia em que estamos vivendo, pela preservação e minimização de risco de exposição do paciente, familiares e cuidadores.

    Consiste em uma entrevista detalhada sobre os sinais e sintomas, a história de vida pregressa do paciente, a avaliação dos aspectos sociais e culturais e o exame do estado mental. Em muitas situações, é necessário entrevistar uma pessoa da confiança, além do paciente.

    Exames complementares, como testagem neuropsicológica, podem ser bastante úteis, bem como a realização de exames laboratoriais e de imagem, sempre que houver a necessidade de excluir causas clínicas para os sinais e sintomas, pois é importante levarmos em consideração que muitas doenças clínicas podem apresentar sintomatologia similar a alguns transtornos psiquiátricos primários.

  • Tele
    Atendimento

    A teleconsulta é uma consulta em que o paciente se encontra fisicamente distante do médico. É realizada utilizando ferramentas como computadores, tablets ou celulares. Anteriormente, essa forma de atendimento era permitida apenas para discussões de casos clínicos entre profissionais da saúde.

    Após o início da pandemia pelo COVID-19, o Conselho Federal de Medicina (CFM), autorizou que o atendimento pudesse ser realizado desta forma.

    Tem se mostrado uma forma viável de atendimento, mantendo pacientes protegidos em suas casas, além de ampliar a oferta de especialistas, permitindo o acesso a profissionais que, sem essa modalidade de atendimento, seriam inacessíveis pela distância.

    É fundamental compreendermos as limitações que a ausência física do paciente pode acarretar. Em algumas especialidades como na Psiquiatria, a teleconsulta pode proporcionar um atendimento bastante satisfatório. Cabe ao profissional avaliar cada situação e orientar seu paciente e familiar sobre as condições para avaliação, diagnóstico e tratamento.

  • Atendimento
    Presencial

    A consulta psiquiátrica presencial inclui uma entrevista detalhada sobre os sinais e sintomas, a história de vida pregressa do paciente, a avaliação dos aspectos sociais e culturais e o exame do estado mental. Em muitas situações, é necessário entrevistar uma pessoa da confiança, além do paciente.

    Exames complementares, como testagem neuropsicológica, podem ser bastante úteis, bem como a realização de exames laboratoriais e de imagem, sempre que houver a necessidade de excluir causas clínicas para os sinais e sintomas, pois é importante levarmos em consideração que muitas doenças clínicas podem apresentar sintomatologia similar a alguns transtornos psiquiátricos primários.

Seja o protagonista do seu envelhecimento. Permita-se ter novos aprendizados e desaprender funcionamentos que não lhe fazem bem. Seja criativo e reinvente-se. Esteja aberto a novas oportunidades que a passagem do tempo pode nos trazer.

Drª. Aline Berger