ePrivacy and GPDR Cookie Consent by Cookie Consent • Drª. Aline Berger • Psicogeriatria • Tratamento da Insônia no Idoso •
Psicogeriatria

Insônia no Idoso

É a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, aquele que prejudica a realização das atividades diurnas.

Principais causas de insônia no idoso:
  • Alterações psíquicas, como ansiedade e depressão;
  • Utilização de psicoestimulantes;
  • Alterações emocionais como problemas conjugais, financeiros, luto;
  • Abuso de café, refrigerantes, cigarro, bebida alcoólica;
  • Demências, sendo a Doença de Alzheimer a principal delas;
  • Decorrente de outras doenças como: doença do refluxo gastresofágico, asma, DPOC, insuficiência cardíaca congestiva, doenças da tireóide, doenças reumáticas - utilização de alguns medicamentos, como alguns anti-hipertensivos, antidepressivos. O uso de benzodiazepínicos (diazepam e congêneres) pode levar à insônia rebote após a retirada e levar à tolerância em uso crônico.

Para saber se o idoso realmente necessita de medicamento para insônia é fundamental uma análise criteriosa pelo médico especialista, pois só ele possui condições de examinar e prescrever a dose efetiva. É importante estar atento para abuso, dependência e tolerância, pois o uso crônico e continuado de indutores do sono deve ser evitado.

O tratamento exclusivamente medicamentoso não é a solução, principalmente em uso contínuo, ainda que em alguns casos possa ser uma necessidade.

O importante é a detecção dos fatores desencadeantes e perpetuadores e sua correção, merecendo então, uma avaliação das doenças associadas e dos medicamentos em uso. Não menos importante avaliar o relacionamento familiar. E por fim estabelecer se a queixa de distúrbio do sono feita por um familiar também representa a queixa do idoso.

Tratamento

Os tratamentos de escolha são psicoterapia, especialmente a cognitivo comportamental. O enfoque é a redução dos sintomas de ansiedade, modificando comportamentos e padrões de pensamento mal-adaptativos. A associação com o uso de medicamentos pode ser benéfica, sempre avaliando os riscos e benefícios da introdução de fármacos nesta população.

  • Consulta domiciliar e
    Residenciais Geriátricos

    A consulta psiquiátrica domiciliar ou a avaliação do paciente que mora em um residencial geriátrico pode ser realizada quando houver dificuldade de locomoção do paciente, bem como, neste contexto de pandemia em que estamos vivendo, pela preservação e minimização de risco de exposição do paciente, familiares e cuidadores.

    Consiste em uma entrevista detalhada sobre os sinais e sintomas, a história de vida pregressa do paciente, a avaliação dos aspectos sociais e culturais e o exame do estado mental. Em muitas situações, é necessário entrevistar uma pessoa da confiança, além do paciente.

    Exames complementares, como testagem neuropsicológica, podem ser bastante úteis, bem como a realização de exames laboratoriais e de imagem, sempre que houver a necessidade de excluir causas clínicas para os sinais e sintomas, pois é importante levarmos em consideração que muitas doenças clínicas podem apresentar sintomatologia similar a alguns transtornos psiquiátricos primários.

  • Tele
    Atendimento

    A teleconsulta é uma consulta em que o paciente se encontra fisicamente distante do médico. É realizada utilizando ferramentas como computadores, tablets ou celulares. Anteriormente, essa forma de atendimento era permitida apenas para discussões de casos clínicos entre profissionais da saúde.

    Após o início da pandemia pelo COVID-19, o Conselho Federal de Medicina (CFM), autorizou que o atendimento pudesse ser realizado desta forma.

    Tem se mostrado uma forma viável de atendimento, mantendo pacientes protegidos em suas casas, além de ampliar a oferta de especialistas, permitindo o acesso a profissionais que, sem essa modalidade de atendimento, seriam inacessíveis pela distância.

    É fundamental compreendermos as limitações que a ausência física do paciente pode acarretar. Em algumas especialidades como na Psiquiatria, a teleconsulta pode proporcionar um atendimento bastante satisfatório. Cabe ao profissional avaliar cada situação e orientar seu paciente e familiar sobre as condições para avaliação, diagnóstico e tratamento.

  • Atendimento
    Presencial

    A consulta psiquiátrica presencial inclui uma entrevista detalhada sobre os sinais e sintomas, a história de vida pregressa do paciente, a avaliação dos aspectos sociais e culturais e o exame do estado mental. Em muitas situações, é necessário entrevistar uma pessoa da confiança, além do paciente.

    Exames complementares, como testagem neuropsicológica, podem ser bastante úteis, bem como a realização de exames laboratoriais e de imagem, sempre que houver a necessidade de excluir causas clínicas para os sinais e sintomas, pois é importante levarmos em consideração que muitas doenças clínicas podem apresentar sintomatologia similar a alguns transtornos psiquiátricos primários.

Seja o protagonista do seu envelhecimento. Permita-se ter novos aprendizados e desaprender funcionamentos que não lhe fazem bem. Seja criativo e reinvente-se. Esteja aberto a novas oportunidades que a passagem do tempo pode nos trazer.

Drª. Aline Berger